quinta-feira, 27 de outubro de 2011




Ascensão, Apogeu e Ainda Não Tem Fim?



Aparte, descarte,
Em meu peito encerrado decepção, 
Mais um rito,
A liturgia da ilusão.

A arte, desgaste,
Tudo se dá por coração,
Uma luz no caminho de só escuridão.

Vistes, olhastes?
É o tempo doloroso de dores,
Momento, medos e temores.

Ouvistes, sentistes?
São gritos, alaridos sem amores,
Sem par e sem cores.

E chorar, gritar,
Tal vez eu sim, em alta voz,
Ou sussurrar por tal algoz.

Alcançar pra voar,
Ser mais veloz,
E sonhar logo após.

Firmamento, isento,
Eu destoei do resto dos seres,
Mas são apenas comuns dizeres.

Como vento me apresento,
Como humanos todos aqueles,
Vez brisa, vez tempestade deles.

O terno e o eterno,
Um busca incessante,
Que se eternizem os alegres instantes.

Teu sol belo e sincero,
Tua  luz do dia ofuscante,
Abro os olhos, sabedoria a minha frente.

Razão, furacão,
Eu no meio da tempestade,
E seu raio de sol distante de meus olhares.

Emoção, lógica de coração,
Interpretar os sinais e alardes,
Amar teus preceitos e suas eternas qualidades.

Assim sou eu, assim eu sou,
Estranho, não me entendem,
Chamam-me de louco, loucos não me compreendem.

E assim eu sou, assim sou eu.
As palavras duras já não me ofendem,
Pra que resistir?
Guerras por muito tempo não se estendem.





Por Deny Silva

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