Dias
Dias comuns,
Nus a vista de olhos sábios,
Mas ainda assim a esperança os pôs.
Dias perplexos,
Reflexos de um ser ainda confuso,
E ainda na busca dos verbos singelos.
Dias destoantes,
Mais pertos que distantes,
Dias onde não há nem sombra do ser de antes.
Dias amenos,
Dias a mais, contados,
Deixados pra trás pelo encanto.
Dia e raio sol,
Resplandece o invisível,
O que por coração é notável.
Dia sorrir,
Sentir pulsar coração aqui,
Só por ver essa manhã de beleza cingir-se.
Dias de espera,
Um olhar que emoção gera,
Dilacera dentro de mim todo mal, esperança como aquela.
Dias de contagem,
Dias, as horas e os segundos juntando coragem,
Para dizer que meu coração voa essa viagem.
Dias e luz dos olhos,
Atalhos a meu coração dantes velado,
Agora em aberto agora pela sabedoria e vivificado.
Dias antes de fim,
Mas veio a alvorada assim,
E descobrir amor verdadeiro no fundo do peito, bem aqui.
Por Deny Silva
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