terça-feira, 25 de outubro de 2011




Dias


Dias comuns,
Nus a vista de olhos sábios,
Mas ainda assim a esperança os pôs.

Dias perplexos,
Reflexos de um ser ainda confuso,
E ainda na busca dos verbos singelos.

Dias destoantes,
Mais pertos que distantes,
Dias onde não há nem sombra do ser de antes.

Dias amenos,
Dias a mais, contados,
Deixados pra trás pelo encanto.

Dia e raio sol,
Resplandece o invisível,
O que por coração é notável.

Dia sorrir,
Sentir pulsar coração aqui,
Só por ver essa manhã de beleza cingir-se.

Dias de espera,
Um olhar que emoção gera,
Dilacera dentro de mim todo mal, esperança como aquela.

Dias de contagem,
Dias, as horas e os segundos juntando coragem,
Para dizer que meu coração voa essa viagem.

Dias e luz dos olhos,
Atalhos a meu coração dantes velado,
Agora em aberto agora pela sabedoria e vivificado.

Dias antes de fim,
Mas veio a alvorada assim,
E descobrir amor verdadeiro no fundo do peito, bem aqui.




Por Deny Silva

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