segunda-feira, 7 de novembro de 2011


Acordei De Um Sonho


Vivência vives distante,
Distância de mim amor,
Dor, quebra de aliança,
Alias, alma sem vigor.

Deslanche o lance Valência,
Vale a pena ver teus olhos a cor,
Impor sabes a tua vontade e avança,
Avante, antes a seu favor.

O que não sabe, abre,
Abrir para Descoberta,
Mas Discreta, do meu coração sem arte,
A parte desse ultimo mais aberta.

O ser invade alarde,
Alerta para a seta,
Certo que alvo acerta cedo ou tarde,
Aperta perto do peito a incerteza da meta.

Na consciência peso de erro,
Leigo por ainda não saber,
Mas assim mesmo viver sem esteio,
Alheio ao que há de haver. 

Paciência pesso pra te-lo,
Elo que espero entre nós ver,
E ter prazer ao sentir das flores o cheiro,
Leio teus olhos como se a versos ler.

Madrugada foge sono,
Esconde os vícios da noite,
Sem luz defronte, voltar ao mesmo ponto,
Pronto, mais um dia no alto desse monte.

Espada no pescoço se pondo,
Fim longo de sofrer aponte,
Ao longe estrondo,
Me escondo do frio e da morte.

Versos e regressos,
Ternos só pra você,
Dizer exageros e excessos,
Imensos e longos os dias sem você eu ter.

Não entenda inverso, lhe pesso,
Desperto para viver,
Fazer no instante novo vesso,
Expresso passa para eu a ti dizer.

Fim vindouro assim,
Por mim todo bem,
Alem da afirmativa do sim,
Olhos negros tom, o que neles há, o que tem?

Me fazes está no mais belo dos jardins,
Olho em meio à bruma que vem,
Teu grande amor vindo até mim,
Mas não é sonho, é real em fim.



Por Deny Silva

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