quarta-feira, 21 de setembro de 2011



No Tocante Ao Rei


Coração ferve com a palavra eterna,
Aquela de quem não se pode esconder,
Viver sob esta viva rocha verdade suprema,
Verena palavra que num ato veio às lágrimas conter.

Perdido e cego na bruma noturna,
Mas em tua vereda verdade e virtude,
Atitudes mostradas e patentes na luz diurna,
Fortuna de sabedoria em minha vida plenitude.

Erros passados já não mais contam,
Ponteiros apontam a direção correta,
Mas quietas e inertes almas com absurdos não se espantam,
Se encantam com mentiras e não sabem o que isso acarreta.

Palavras vivas que me constroem,
Mesmo quando doem chagas de erros nefastos,
Me afasto da vida e das lembranças que me consomem,
O nome incomum agora faz parte de meus atos.

O mundo realmente não o vive,
Estive como eles, tanto tempo a supor,
Procurando a cor única deste reino livre,
Firme agora finalmente encontrei o real amor.

Momento em que nasce o ser vernal,
Surreal alegria no peito por estar aqui,
Em mim produziste algo imortal,
Não mais banal o dia em que o espírito vivi.

Jubiloso por ter sempre comigo,
Vivo porque salvaste-me e erguestes-me da queda,
Pedra angular do meu alicerce que confio,
Brilho e raio de sol que todo dia me desperta.

A causa da minha arte,
A parte, a essência do que me faz escrever,
Faz crescer os valores que me fazem forte,
Meu norte direção, a fonte do meu prover.

É bom ter a sabedoria destes bens,
Então vem todo o dia do benfeitor,
O seu vigor em mim as lições coloquem,
Que tornem minha língua à pena de um destro escritor.

Por Deny Silva

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