segunda-feira, 5 de setembro de 2011



Perdão Requerido

Eu e meus excessos,
De perdão me revisto,
E a todos isso peço.

Eu quero ficar perto,
Mas é a distancia que vem comigo,
E com isso não faço parte deste elo.

Pela amizade velo,
Solidão para mim não faz sentido,
Não quero em mim tal flagelo.

O que cultivo e venero,
Agora com estas palavras a todos digo,
Um abrigo entre os amigos, isso ver espero.

Eu peço Perdão 
singelo,
Nesta hora em que isto escrevo,
As palavras vertem de um coração 
sincero.

Não há nada mais belo,
A não ser a beleza de ser conciso,
Dizer tudo em um sorriso que a todos mostrar quero.

Em frente o alvo correto,
Como acerta dardos sozinho,
Se a quem estimo machuco com palavras mais duras que concreto?

Isto realmente é patético,
Eu cometo o ato instintivo,
Tudo por causa de uma palavra que chegou aos ouvidos.

O coração sofrido,
O que mais alem de tudo isso,
De mim mesmo por meus atos nem se quer vêem postigo.

Cansado e por estes instantes indigno,
Não posso dizer que amor completo vivo,
Se na comunhão com eloquência não me afirmo.

Todos os meus atos colocados em juízo,
A quem 
mal tratei  agora me refiro,
E só tenho um pedido,Mesmo que pareça sem sentido:
Peço perdão pelos meus excessos, meus amigos. 


Por Deny Silva

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