quarta-feira, 29 de junho de 2011

Verdadeiro Adorador



Lc 7:36-38

VERDADEIRO ADORADOR

Quando falamos de adoração é inevitável pensarmos em música, hinos e cânticos que falam ao nosso coração. Não é errado pensar assim, porém o conceito de adoração é bem mais abrangente e por conseqüência mais profundo. Nos cultos em que dizemos prestar à Deus, somos uma vez ou outra surpreendidos por cânticos e palavras que tocam a nossa vida e, assim, quando eles terminam achamos que foram maravilhosos para nós.

E Deus, como fica nessa história? O culto foi bom para Deus? Será que você foi visto por Deus como um verdadeiro adorador? O homem de hoje está completamente voltado para o seu próprio "EU", em uma sociedade onde somos a cada dia forçados a acreditar que tudo o que temos e somos são frutos de nossos esforços pessoais e das nossas vontades. O crente, por sua vez, tem transferido e inserido essas colocações impostas pela sociedade no meio da igreja quando "presta um culto a Deus", de forma a saciar as suas próprias necessidades espirituais.


1. Demonstra excesso de fé

“eis que uma mulher da cidade sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu”

Maria entra na casa de Simão sem ter sido convidada levando consigo um vaso de alabastro (que é uma espécie de mármore bem polido) cheio do melhor perfume.
Ela poderia ser expulsa por entrar sem ser convidada, mais nada disso importaria para ela se conseguisse fazer sua adoração.

Meu querido, não importa o que você pensa, porque a verdadeira adoração nasce do seu coração para o coração de Deus, o ato de adorar nunca vai ser do seu coração para o seu próprio coração.
Temos exemplos sólidos na bíblia de verdadeiros adoradores: o cego de Jericó, o centurião de Cafarnaum, o leproso que foi curado por Jesus junto com mais nove (mas só ele voltou para adorar a Cristo) e o ato da mulher quando ungiu a Cristo com perfume de grande valor. O que os levou a buscarem a Jesus foi ha fé de que Ele traria respostas as suas necessidades.


2. Demonstra excesso de amor

“E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça”

A mulher demonstra seu amor em seu comportamento frente o seu desejo de adorar, nada pôde impedi-la.
De posse desse vaso, a mulher o despeja sobre a cabeça de Jesus ungindo e adorando ao Rei dos reis, sem dar importância se os outros iriam ou não concordar com o ato por ela realizado.
O fato de não ter sido convidada não foi um obstáculo para a sua adoração, pois não importava onde estava, ela só queria adorar ao Senhor. O mais importante era poder manifestar sua adoração, sua adoração não estava condicionada a ser aceita ou não pelos outros, e sim simplesmente na possibilidade de poder adorar, não se importando com o que os outros pensariam.


3. Demonstra excesso de reconhecimento 
“e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento.”

O seu passado já não importava mais, o seu coração só queria adorar ao Senhor. Ela não hesitou em quebrar o vaso de alabastro valioso, porque o seu ser já havia sido quebrado e reconstruído por Cristo e, por isso, a sua vida só queria adorar ao Senhor. O perfume para ela não tinha cheiro se antes não chegasse como cheiro agradável ao trono de Deus, afinal, a sua alma só queria adorar ao Senhor.


4. Conclusão

O verdadeiro adorador tem convicção de que tudo o que possuí, tudo o que é, tudo o que almeja, tudo o que senti e tudo o que irá ser, será o louvor e adoração do nome do Senhor Jesus e que nada poderá usurpar a sua verdadeira adoração.
Para ser um verdadeiro adorador temos que ser como mulher que nada mais tem importância, nada pode ter tão relevante quando se tratar de adorar ao Senhor. Quebre-se como aquele vaso, derrame-se no altar de Deus e despeje sobre o Senhor aquilo que você tem de melhor, de mais valioso e, com isso, sinta o perfume de Deus invadir toda a sua vida. Por onde você passar, as pessoas te conheceram como um homem ou como uma mulher que possui a melhor essência de Deus.

Lc 7:36-38 - E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa. E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento; E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento.
Por Pr. Honório Alberto

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