quinta-feira, 9 de junho de 2011

Liberdade!







A primeira decisão foi favorável à família agnóstica que queria impedir que a oração acontecesse
Depois de ser proibida de falar sobre Deus em seu discurso de formatura, a jovem Angela Hildenbrand, formanda da turma de ensino médio de uma escola de Castroville (Texas, EUA), pode fazer uma oração assim que começou seu discurso.
A oradora do turma tinha sido proibida pela Justiça por um processo movido por um aluno de família agnóstica que moveu a ação baseada na Constituição dos Estados Unidos que garante a laicidade do Estado. Além disso, a família do garoto alegou que se na formatura a estudante oradora da turma falasse de religião, seu filho sofreria “danos emocionais irreparáveis”.
Na quarta-feira, 1 de junho, o juiz federal Fred Biery atendeu ao pedido da família agnóstica e proibiu Angela de fazer a oração. Essa decisão incomodou até o governador do Texas, Ricky Perry que deu apoio para que um recurso jurídico de emergência pudesse derrubar a decisão de Biery.
Na sexta-feira, 3, a Corte de Apelação anulou a proibição do juiz porque, no entendimento de seus magistrados, manifestações religiosas por parte de estudantes não podem ser consideradas como intromissão da religião no Estado.
Depois da oração a estudante enviou um recado para seu colega que não esteve presente na formatura. “Se você não quer se juntar a mim, fique à vontade para fazer o que acreditar que seja melhor”. E acrescentou: “Agradeço a Deus pelo apoio que recebi de toda a comunidade”.
A família agnóstica justificou sua ausência dizendo que ela não seria bem-vinda e também por temer a segurança, já que estava sendo alvo de comentários hostis.



Nenhum comentário:

Postar um comentário