O
velho hino faz a pergunta comovente: "Você estava lá quando crucificaram o
meu Senhor?" Sim, você estava lá representado no rosto e no coração dos
que lá estavam. As pessoas não mudaram. Temos as mesmas atitudes e os mesmos
alvos dos que viveram há 2 mil anos.
Havia,
na crucificação e nos acontecimentos que nela culminaram, todo tipo de gente.
Examinando essas pessoas mais cuidadosamente e examinando suas histórias talvez
venhamos descobrir algo a nosso próprio respeito. A maior pergunta é: "Que
aconteceu com essas pessoas depois da morte de Cristo? Será que essa morte as
fez estremecer? Será que eles vieram aprender mais a respeito daquele que tinha
morrido pelo pecado delas? Será que se tornaram discípulos?
Lá
estava Malco, o servo do sumo sacerdote, que tinha acompanhado os soldados
quando foram prender a Jesus. Ele mesmo já teve uma experiência assustadora e
quase perdeu a cabeça. Será que ele usou a orelha nova que Jesus lhe devolveu
para ouvir a palavra de Deus? Será que submeteu a sua vontade à vontade daquele
que se submeteu à multidão enfurecida?
Lá
estava Caifás e o Sinédrio, a corte suprema judaica. Bem antes de mandarem
prender Jesus, eles haviam decidido que ele era culpado e o condenaram à morte.
Há várias pessoas assim hoje, as quais se decidem sem levar em conta todos os
fatos. Depois, quando têm uma visão total dos fatos, ainda os rejeitam. Será
que alguém das autoridades deixou para trás o que era "politicamente
correto" e veio a valorizar aquele que tinha condenado.
Falando
do que é politicamente correto, que dizer de Pilatos? Parece que ele queria
fazer o que era certo, mas simplesmente não conseguiu encontrar a coragem
interior para nadar contra a opinião do povo. Eis um homem que sabia que devia
fazer o bem e não o fez. Isso fez dele um pecador, e ele tem muitos
companheiros nos dias de hoje. Depois que Jesus morreu, como será que Pilatos
passou a ver os seus atos? Será que a esposa dele foi atrás de seu sonho e
procurou saber mais do homem a quem o seu marido havia condenado à morte?
Barrabás
quase foi crucificado. Havia três cruzes no monte aquele dia. Será que Barrabás
olhou para trás? Será que ele olhou para a terceira cruz e disse: "Para lá
eu teria ido senão fosse a graça de Deus"? Ele se beneficiou fisicamente
com a crucificação de Cristo, mas será que também teve benefícios espirituais?
Tenho uma mente questionadora, e gostaria de saber. Jesus morreu por Barrabás,
apesar deste ser pecador. O mesmo ocorreu com todos nós.
Simão,
o cireneu, estava apenas se ocupando de seus negócios quando foi envolvido no
negócio sórdido da crucificação. A morte de Cristo interrompeu o seu programa e
mudou os seus planos para aquele dia. Era de esperar que transformasse a sua
vida. É exatamente para isso que serve a morte de Cristo. Você jamais será o
mesmo depois que entrar na presença do Salvador crucificado.
Havia
mais pessoas presentes naquele dia fatídico, santos e pecadores sob a sombra da
cruz. Os autores dos evangelhos dão-nos uma vaga idéia sobre os personagens que
desempenharam um papel naquele terrível acontecimento. Leia esses relatos e
chore. Aprenda sobre o Senhor que o amou e torne-se seu seguidor. Busque o
perdão dos pecados que você cometeu e que fizeram o bendito Filho de Deus suportar
a agonia terrível da crucificação.
Espero
sinceramente que os artigos que se seguem o façam reconhecer a Cristo e ao seu
dom de amor indizível com um novo entendimento.
-por
Gary Ogden
Fonte:Estudos da Biblía
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