(Lucas 19: 1-11)
Vivemos em um mundo que evolui cada vez mais, seja na tecnologia, seja na ciência, seja na economia ou em outras áreas, porém, quando falamos no quesito Deus, Senhor de nossa vida, percebemos que todos esses avanços não têm sido motivos para crer n’Ele, muito menos para glorificá-lo. Então, podemos perguntar: algo tem nos impedido de nos aproximarmos de Deus e reconhecê-lo como nosso único Salvador e Senhor de nossa vida? Ou tudo já é suficientemente o bastante para não precisar mais de nada, principalmente de Deus?
Há muito tempo atrás, existiu um homem que era muito rico, cobrador de impostos, que extorquia o dinheiro do povo e que não era nem um pouco temente a Deus ou que achasse que precisava d’Ele. Seu nome era Zaqueu. Igual a ele tinham muitos naquela época e, hoje, podemos encontrar pessoas assim, que vivem à disposição de seus próprios prazeres, ricas, que não “precisam” de Deus e que vivem a enganar e a roubar os menos favorecidos ou àqueles que, simplesmente, cruzarem seus caminhos e não despertarem nenhum interesse a eles.
Todavia, todos nós precisamos de algo a mais para nos preencher, para fazer nossa vida ter sentido, um sentido real que faça-nos ter uma razão de viver. Tal razão só encontramos em Cristo Jesus, pois ele nos leva ao Pai, aquele que criou os céus e a terra e que supre todas as nossas necessidades, o nosso vazio espiritual.
Zaqueu ouviu falar de Jesus e sentiu vontade de conhecê-lo. Mas havia algo que o impedia: a multidão. O que tem nos impedido de nos aproximarmos de Deus. Será nosso dinheiro, emprego, família, namorado (a), cônjuge, estudos ou apenas o nosso orgulho, egoísmo, auto-suficiência ou medo de renunciarmos nosso eu e passarmos a depender inteiramente de Alguém que não vemos ou que está tão distante de nós?
Não deve ter sido tão fácil para Zaqueu, já que era um cobrador de impostos ilegal, rico e pecador. Mas ele sentiu a necessidade de conhecer aquele de quem tanto ouvia falar, que fazia milagres e maravilhas no meio do povo e não seria a multidão que o impediria de vê-lo.
Ele, ainda pecador, dispôs-se a ver o Mestre e tudo aquilo que o impedia seria vencido. E foi. Adiantou-se na multidão, subiu em uma árvore e pode contemplar o filho de Deus. E daí em diante, tudo em sua vida mudou. Jesus o viu (Ele sempre nos vê), pediu para ele descer (Ele nos chama), aproximou-se dele (Ele quer intimidade conosco) e ainda disse que estaria na sua casa (o Espírito Santo de Deus quer habitar em nós). Naquele dia ouve salvação em toda a casa de Zaqueu e ele foi transformado, a tal ponto de restituir quatro vezes mais tudo aquilo que havia roubado.
É assim que Deus faz em nós. Nos transforma com seu poder abençoador, pois Ele nos ama e veio buscar e salvar o que se havia perdido. Que não seja a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura que nos separe do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Romanos 8:38-39) e que façamos como Zaqueu: nada mais importará, pois o mais importante será enfrentar a multidão para vermos Jesus; estarmos com ele e que a sua luz seja refletida em toda nossa casa, na certeza de que ele suprirá todas as nossas necessidades e que bênçãos sem medidas serão derramadas em nós.
Que nada nos tire do alvo, que é Jesus Cristo, e que busquemos, primeiramente, o reino de Deus, na certeza de que todas as coisas nos serão acrescentadas. Que Deus em Cristo nos abençoe. Amém.
Arlene França
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