quarta-feira, 4 de maio de 2011






Palavra amiga minha,
Diga e traduza as respostas a este coração,
Onde ha razão quando cá estou sem saída?
Ainda não vejo o sol que me ilumina.

A palavra certa com efeito de vida,
Como se lida com o momento de emoção,
Como não dizer o que sinto e antes também sentia?
Era o coração que antes se iludia?
 
Estrada, chão onde piso,
Vem isso nesta minha mente,
Derrepente o questionamento, como ser conciso?

Alvoradas onde tanto me inspiro,
Quero aviso antes do medo que ao longe vem,
Ir além e vencer o que contra mim mesmo conspiro.

Alegria venha comigo!
Um abrigo na tempestade da realidade,
E as vaidades que vêem como perturbador castigo.

De mim mesmo duvido,
Isso se faz por conta da corrupção,
Ação do coração enganoso por ainda ser dividido.

Mas não vivo como antes sem sentido,
Postigo no esquerdo lado pequena porta,
Só Tu te importas com caminho que sigo.

Este meu ser que fadigo,
A quem estimo na verdade magôo,
E a noite neste vôo longe de mim o resplandecente brilho.

O chorar em mim contido,
Instinto de coração de poeta,
alerta para deixar fluir o sentimento puro e límpido.

O que na terra ligo,
Isto também será ligado junto a Ti,
Assim tenho força e a longa jornada prossigo.

Por Denielton Silva

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