segunda-feira, 25 de julho de 2011




Minhas armadilhas



Pensamentos e convicções,
Razões e ilusões,
Meras oposições,
Nada além de armadilhas e prisões,
Ironia, eu mesmo as crio,
Dou-lhes vida e sentido,
Tentando preencher vazios,
Para depois por isso ser traído,
Eu me cinjo do escudo das imperfeições,
Para poder errar sem obvias razões,
E dizer: “Ninguém é perfeito, não há por que ter preocupações”,
Mas eu me sinto desfalecido com essas afirmações,
E por que me vem tristeza?
Por que não fortaleza,
Ou habilidade e destreza,
Para deixar de vez as incertezas?
Porém meu coração sabe os desejos,
Só não sabe o fim dos enredos,
E eu passo a vida assim surpreso com grandes segredos,
Coisas que não vejo,
Por isso estes medos,
Pensamentos, convicções e razões,
As armas que uso para disso me defender,
Voltam-se contra para me combater,
E zelo pelos sentimentos é tudo que tenho para fortalecer,
Se me perco, eles vêm para salvar-me do frigido entardecer,
Prendo-me nas palavras que digo,
Algemas que eu mesmo crio,
Boicotar-me eis grande desafio,
Única solução para tais desvios,
Pois ter no coração idealismo e convicção,
Já não é mais solução,
Para intempéries de ilusões,
É necessário amor em todas as ações,
Mesmo já não havendo acusações,
Sorrir?
Espero algo aqui,
Minha alma não se alegra com pensamentos do por vi,
Isso só quando o tempo certo vir,
Para todos está alegria sem par no peito sentir...

Por Deny Silva

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