domingo, 31 de julho de 2011





Vejo-me estranho ante as grandes pessoas,
Sinto-me constrangido,
Meus gestos são simples,
Se não os demonstro sinto-me perdido.

Vejo-me estranho ante as grandes pessoas,
O que faço não é suficiente,
Minhas ações são nulas,
Quando do amor saberei ciente?

Vejo-me estranho ante as grandes pessoas,
Não me esquivo da duvida,
Todos têm medo de não saber,
Como criança, questiono com uma pergunta.

Vejo-me estranho ante as grandes pessoas,
O que realmente é ser o primeiro?
Será que é mesmo chegar à frente?
Ou será a compaixão o sentido verdadeiro?

Vejo-me estranho ante as grandes pessoas,
O sol brilha para mim alegremente,
Consigo ver o amanhã pelo passo de hoje,
Um amanhã que quero transformar em diferente.

Vejo-me estranho ante as grandes pessoas,
Aonde vou com minha abstração,
Uma alegria que explode aqui dentro,
Mas que é retida pelo pensamento e a solidão?

Vejo-me estranho ante as grandes pessoas,
A verdade se apresenta banal,
Mas sei que é uma estrada a percorrer,
Nela a mentira vem de forma letal.

Vejo-me estranho ante as grandes pessoas,
O resto do mundo poderá me entender?
Far-me-ei entendido para todos?
Ou não encontrarei todo o amor de onde vem o saber?
A resposta veio com sabedoria,
Alegria que o coração de criança encontra em uma palavra de amor neste dia.



Por Denielton Silva Costa


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